27 de abril de 2010

Proposta de trabalho #4 - Projecto

Tenho a cabeça a abarrotar com ideias para esta proposta. Não sei ao certo se serão realizáveis ou não, mas pelo menos estão a deixar-me bastante entusiasmada.
Visto ainda não ter abordado a matéria e todas as questões que envolvem a Infografia, deixo aqui um esboço do meu projecto.



Como não pude digitalizar o esboço que fiz no meu caderno, tive de improvisar no Paint. Basicamente a minha composição irá conter um termómetro e dois planetas Terra ao lado. O de cima vai estar mais degradado. Ao lado de cada um vão estar representações daquilo que podem prejudicar o ambiente ou mante-lo saudável.

Trata-se apenas de uma ideia. Já adiantei o meu trabalho, mas nos próximo dias vou limitar-me a expor a matéria dada e a recolher os exemplos pedidos.

Proposta de trabalho #4 - Infografia

A última proposta de trabalho chegou-me hoje às mãos e, pelo que pude constatar, trata-se da proposta mais interessante de todas as que foram apresentadas.
Como trabalho final temos de criar uma infografia ao longo de quatro aulas, tendo sempre em consideração aspectos como a cor ou o tipo de letra utilizado. Basicamente, trata-se de uma mescla entre as anteriores propostas.
Nota ainda para o facto de termos de incluir as fontes através dos quais obtivemos os dados para elaborar a nossa composição.

23 de abril de 2010

Proposta de trabalho #3 - Cor (resultado final)

Eis o resultado final do meu trabalho:


A paisagem deixa de ter a mesma alegria. Parece que o sol deixou de raiar e que vai começar a chover.
Comecei por escurecer as nuvens, mantendo a sua luminosidade. De seguida alterei a cor do céu, tornando-o mais escuro. Por último, alterei a tonalidade da cor da erva, escolhendo um verde escuro.



Confesso que a minha ideia inicial era mudar apenas a cor dos balões, passando a ser apenas pretos e brancos. Após ter feito essa alteração, apercebi-me que a mudança não era assim tão forte em relação à imagem inicial. Como tal, resolvi alterar a tonalidade de toda a imagem escolhendo um tom sépia.
A fotografia deixa de transmitir a mesma alegria (emanada pelo tom colorido dos balões). Passa a haver uma certa nostalgia, melancolia, provocada pela falta de cor da imagem.




A minha ideia era alterar por completo a "estação do ano" sugerida pela fotografia inicial. Queria passar do Outono para a Primavera, como tal, procedi à alteração da vegetação, que deixou de assumir um tom castanho/laranja, passando a haver um domínio da cor verde. No entanto, devo admitir que o facto de haver ainda folhas no chão pode corromper um pouco a minha ideia. Contudo, trata-se de um pormenor que fica "escondido" pelo predomínio da cor verde na fotografia.

Proposta de trabalho #3 - Cor

A terceira proposta de trabalho tem como objectivo escolher três imagens (cartazes, fotografias, capas de livros/cds/jornais, etc.) e proceder à alteração total/parcial da sua cor, de modo a alterar o sentido inicialmente sugerido. A manipulação da cor pode ser a nível icónico (fotografia) ou a nível da mensagem verbal (texto).

Eis as imagens que eu irei alterar:







Cor - Exemplos pt. 2

(cont.)

Calor da imagem sugerido pelas cores.



A escala de cinzentos utilizada nesta composição fotográfica transmite a ideia de que no momento em que se fotografou estava bastante frio.

A pouca saturação utilizada nesta composição transmite a ideia de nostalgia, na medida em que parece que se trata de uma fotografia antiga.



A forte presença de brancos transmite serenidade/tranquilidade.




Ao visualizarmos a cor, torna-se dificil percepcionar a palavra. O nosso cérebro não associa tão facilmente esta cor à palavra vermelho.


Fotos utilizadas via Deviantart.

Cor - Exemplos pt. 1

Exemplos de como a cor desempenha um papel determinante na comunicação do significado.

Estamos habituados à sequência vermelho - amarelo - verde. O contrário torna-se confuso.



A cor vermelha estará indiscutivelmente associada à Coca-Cola.



Sensualidade associada ao vermelho.


Junção de cores que compõe a gay pride flag.



O verde da sorte.



A mistura entre as cores laranja e amarelo criam a percepção de que se trata de um dia de Outuno, apesar de as folhas no chão justificarem a ideia sugerida.

- simbolismo da cor

Enquanto olhamos para uma cor podemos, inconscientemente, associá-la a diversos símbolos e isto pode afectar seriamente a nossa percepção da composição.
O simbolismo da cor possui uma história longa e complexa. Não é necessário dizer que as associações de cores correntes são o resultado de milhares de anos de desenvolvimento e, consequentemente, contêm muitas redundâncias e relações aparentemente contraditórias. Desde os primórdios do século XX, porém, o simbolismo deixou de ser moda, sendo substituído por pesquisas sérias sobre os aspectos psicológicos da cor. Embora o simbolismo e os efeitos de cada mescla e nuance em particular possa preencher os vários volumes, é útil ter um guia básico do simbolismo das várias cores. As secções a seguir apresentam uma rápida passada sobre as seis cores básicas - vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e magenta - bem como preto e branco.


VERMELHOpaixão, força, energia, amor, liderança, masculinidade, alegria, perigo, fogo, raiva, revolução, "pare";
LARANJA - energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo;
AMARELO - velocidade, concentração, optimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza, fraqueza, dinheiro, perigo;
VERDE - natureza, fertilidade, juventude, riqueza, dinheiro,  boa sorte, ciúmes, ganância, esperança;
AZUL - harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia, liberdade, saúde;
MAGENTA - luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade, desejo;


Adaptado de:

- características da cor

Matiz - posição da cor no espectro visível.
Ex.: Um matiz de vermelho pode parecer marrom dependendo da luminosidade e da saturação.

Saturação - intensidade/vivacidade da cor
Uma cor é dessaturada por adição de preto ou branco ou de outras cores complementares ficando mais neutra e cinza.

Valor/Brilho/Luminosidade - claro ou escuro da cor
O valor não depende da matiz ou saturação. Quando uma cor é transformada em cinza, o seu valor permanece o mesmo.


- circulo cromático

Podemos definir de circulo cromático a representação das cores através de um circulo onde são expostas as variações do espectro visível pelo olho humano. Representa também as relações entre as cores primárias, secundárias e terciárias.



O estudo da cor atraiu vários intelectos da História. Isaac Newton, físico inglês, fez experiências com a luz e tornou-se responsável pela primeira descrição física do fenómeno cromático. As suas experiências demonstraram que as cores fazem parte da luz branca (do sol). Através do prisma é possível decompor a luz branca nas cores do arco-íris e com uma lente e um outro prisma é possível recompô-las em luz branca. 




No século XVIII, o escritor e cientista Wolfgang Von Goethe escreveu A Teoria das Cores, onde faz várias observações sobre a natureza das cores, nomeadamente sobre a componente psicológica e emocional adjacente a cada cor.








Em 1810, inspirado no trabalho de Goethe, o pintor Phillip Otto Runge publica a obra A esfera das cores, onde descreve um esquema tridimensional para organizar todas as cores de acordo com a sua tonalidade, brilho e saturação.
Os tons "puros" situavam-se à volta do equador. O eixo central era uma escala de valores cinza, desde o preto no fundo ao branco no cimo. Na superfície da esfera, as cores eram distribuídas do tom mais escuro ao tom puro e até ao tom mais claro. Teoricamente, as misturas entremédias situavam-se no interior da esfera.






Fontes:

Linguagem Visual Gráfica .pdf
Teoria da Cor

16 de abril de 2010

Alberto Caeiro - Proposta #2

O mestre Alberto Caeiro é um sensacionista a quem só interessa o que capta pelas sensações e a quem o sentido das coisas é reduzido à percepção da cor, da forma e da existência.  Por esta razão, tentámos simplificar ao máximo a nossa composição, utilizando, pela primeira vez a cor. O verde escolhido sugere a natureza (tão amada por Caeiro), e as palavras que se destacam pelo seu tamanho são aquelas que remetem para aspectos físicos do meio natural.
Destaque ainda para o tipo de letra utilizado: para a memória descritiva foi usado Times New Roman e para o poema foi utilizada a font AvantGarde Bk bt - fonts simplistas, sem grandes acabamentos. Para a assinatura do heterónimo, visto tratar-se de "alguém" com poucos estudos e que apenas tinha a quarta classe, procurámos um tipo de letra que fizesse lembrar o tempo da escola primária. A font escolhida foi assim a Kids first print.


Álvaro de Campos - Proposta #2

Este heterónimo é considerado o mais indisciplinado dos três. Assume duas facetas: uma mais nostálgica e outra bastante futurista. Esta última foi a sugerida pelo poema, que apela ao movimento das máquinas. Como tal, escolhemos um tipo de letra que sugerisse formas de maquinismos (beltway). De seguida, tentámos unir o maior número de palavras de forma a que as "peças" estivessem ligadas entre si, como se de uma máquina se tratasse.
Por sua vez, o verso forte espasmo retido dos maquinismos em fúria remete para a sensação de violência na escrita.


Ricardo Reis - Proposta #2

Ricardo Reis é um heterónimo fortemente apaixonado pela cultura clássica. Deste modo, a escolha do tipo de letra foi de encontro a esta característica.



O verso Ser-me-ás suave à memória procura transmitir suavidade através do desvanecer da cor preta. Por sua vez, lembrando-te assim - à beira rio transmite a ideia do movimento de um rio, e Pagã triste com flores no regaço forma uma flor.

13 de abril de 2010

Tipografia - Pesquisa

Eis alguns exemplos de trabalhos tipográficos:




Proposta de trabalho #2 - Tipografia

A segunda proposta de trabalho consiste na adaptação tipográfica de três excertos de poemas dos heterónimos de Fernando Pessoa:

Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira rio,
Pagã, triste e com flores no regaço.

- Ricardo Reis

Tristes das almas humanas, que põe tudo em ordem,
Que traçam linhas de coisa a coisa,
Que põem letreiros com nomes nas árvores absolutamente reais,
E desenham paralelos de latitude e longitude
Sobre a própria terra inocente e mais verde e florida do que isso!

- Alberto Caeiro

Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!

- Álvaro de Campos

O trabalho deverá conter ainda um texto de 24 linhas que deverá servir como "fundo" da nossa composição.
Esta proposta foi feita em parceria com a Diana Oliveira.

8 de abril de 2010

Tipografia – do grego typos – “forma”; e graphein – “escrita”.

Tipografia compreende o desenho e a produção de letras e a sua adequada distribuição e aplicação sobre uma superfície (papel, monitor ou tela) para transmitir informação e facilitar a compreensão. É a actividade que trata da criação de fontes ou famílias tipográficas - colecção de tipos com as mesmas características fundamentais; conjunto de variações de determinada fonte (bold, italic, condensed, display, medium, etc.). O uso das fontes deve respeitar os atributos de legibilidade e fácil leitura.

Classificação das fontes

Na tipografia, as fontes tipográficas (ou apenas fontes) são classificadas em 4 grupos básicos: as com serifas, as sem serifas, as cursivas e as fontes dingbats.



Elementos das fontes

As fontes tipográficas são compostas por elementos distintos, tais como:

o    Linha de Base (baseline)
o    Linha Central (meanline ou midline)
o    Ascendente (ascender)
o    Descendente (descender)
o    Letra Caixa Alta (upper- case)
o    Letra Caixa-baixa (lower-case)
o    Altura de x (x-height)
o    Cabeça ou Ápice (apex)
o    Serifa (serif)
o    Barriga ou Pança (bowl)
o    Haste ou Fuste (stem)
o    Montante ou Trave (diagonal stroke)
o    Base ou Pé (foot)
o    Barra (bar)
o    Bojo (counter)
o    Etc

O arranjo de tipos é a selecção de fonte, altura da letra (point size), largura da linha, espaçamento entre-linha (leading) e espaçamento entre-letras (kerning). Isto tudo visa melhorar a legibilidade do texto a ser escrito, facilitando o entendimento dele além de providenciar um conforto aos olhos de quem lê.


Alinhamento

Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma página:

1)      Justificada: todas as linhas têm o mesmo comprimento e são alinhadas tanto à esquerda como à direita.
2)      Alinhado à direita: as linhas têm diferentes comprimentos e são todas alinhadas à direita e irregulares à esquerda.
3)      Alinhado à esquerda: as linhas têm diferentes comprimentos e são alinhadas à esquerda e irregulares à direita.
4)      Centralizada: as linhas têm tamanho desigual, com ambos os lados irregulares.
5)      Assimétrica: um arranjo sem padrão previsível na colocação das linhas.


Adaptado de Design - Blog

Deixo aqui como exemplo, uma tipografia (animada) do meu filme preferido.



1 de abril de 2010

Técnicas de Comunicação Visual


As técnicas de comunicação visual são uma mais valia utilizada pelo designer de modo a facilitar a sua expressão. Todas elas têm uma componente "bipolar", ou seja, tem um oposto directo. Deste modo, as técnicas podem ser as seguintes:


  • Equilíbrio vs Instabilidade
  • Simetria vs Assimetria
  • Regularidade vs Irregularidade
  • Simplicidade vs Complexidade
  • Unidade vs Fragmentação
  • Economia vs Profusão
  • Minimização vs Exagero
  • Previsibilidade vs Espontaneidade
  • Subtileza vs Ousadia
  • Neutralidade vs Ênfase
  • Transparência vs Opacidade
  • Estabilidade vs Variação
  • Exactidão vs Distorção
  • Plano vs Profundidade
  • Singularidade vs Justaposição
  • Sequência vs Acaso
  • Agudeza vs Difusão
Estas são algumas das técnicas possíveis. Realço o facto de todas elas estarem indiscutivelmente associadas ao controlo dos elementos básicos da comunicação visual.



Webgrafia: