Costuma-se dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras. Não é uma expressão que eu use frequentemente. Aliás, a meu ver, trata-se de uma expressão demasiado banalizada e que acabou por perder o seu verdadeiro significado. No entanto, dou por mim a usá-la para explicar um pouco a verdadeira essência da Infografia.
Uma imagem vale (muito) mais do que mil palavras.
Lembro-me de em criança achar muita piada aos "esquemas" do ciclo da água que a minha professora utilizava em Estudo do Meio. Lembro-me de perceber melhor que a tia da minha mãe é, efectivamente, minha tia-avó, através da grande Árvore Genealógica. Lembro-me ainda de conseguir montar os brindes dos ovos de chocolate Kinder porque eles vinham com umas ilustrações que, mesmo sem eu saber ler algumas partes, conseguia entender. Na altura chamava-lhe, injustamente, "esquemas", hoje percebi que são Infografias.
Infografia
Nome atribuído às representações visuais da informação.
Os gráficos são usados onde a informação precisa de ser explicada
de forma mais dinâmica, como em mapas ou manuais.
É um recurso muitas das vezes complexo,
podendo ser utilizado através da combinação entre
fotografia, desenho e texto.
Tratam-se de verdadeiras ferramentas da comunicação visual.
Há autores que defendem que a Infografia nasceu na pré-história, através das pinturas nas paredes das cavernas.
Em 1626, Christoph Scheiner publicou uma pesquisa sobre o sol que continha imagens que ilustravam as suas teorias.
Por sua vez, Leonardo Da Vinci apresentou um estudo sobre embriões à base de ilustrações anatómicas.
Na altura, porque a própria época não foi audaz ao ponto de considerar estas obras infografias, estas obras foram ignoradas. O grande passo foi dado, então, em 1881, quando Charles Minard apresentou uma representação da marcha de Napoleão para Moscovo.
No gráfico realizado, há quatro variáveis que ressaltam:
- a distância e direcção percorrida
- a altitude atravessada pelas tropas
- a variação do número de soldados
- a baixa temperatura
(Adaptado da Wikipedia)
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